REINOS - PLANTAE
Introdução
Também chamado de Reino Vegetal, o Reino Plantae nada mais é do que a classificação a que pertencem as plantas. Os seres do Reino Plantae são considerados os primeiros colonizadores de nosso planeta. Os vegetais que fazem parte do Reino Plantae são organismos eucariontes, multicelulares, autotróficos e fotossintetizantes. Isso quer dizer que eles apresentam mudanças no ciclo de vida conforme passam as gerações e que têm autossuficiência alimentar.
Características
- A chamada fotossíntese é o processo pelo qual os vegetais realizam a sua sobrevivência. Nesse método, os seres vivos clorofilados utilizam água e dióxido de carbono para obter glicose por meio da energia da luz.
- A glicose produzida funciona como alimento para as plantas e garante a sua sobrevivência. Porém, como você pode perceber, a fotossíntese só ocorre quando há a presença de água. É por esse motivo que se faz necessário regar as plantas que são cultivadas dentro de casas ou apartamentos, pois elas não recebem a água da chuva.
- O Reino Vegetal é composto de algas pluricelulares, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
- As algas pluricelulares compreendem as clorófitas ou algas verdes, as rodófitas ou algas vermelhas e as feófitas ou algas pardas.
Clorófitas
Também chamadas de Clorofíceas, são conhecidas como "algas verdes". Incluem espécies unicelulares e pluricelulares predominantemente aquáticas podendo ser marinhas ou dulcícolas. O pigmento predominante é a clorofila, que dá a elas a cor verde. Muitas delas são consumidas pelo ser humano como alimento, como por exemplo o gênero Ulva (alfaces-do-mar), muito apreciadas pelos orientais. A reprodução das algas verdes pode ser assexuada por esporos, ou sexuada.
Rodófitas
Pluricelulares e geralmente macroscópicas, são conhecidas como "algas vermelhas", mas podem também apresentar a coloração azulada e róseas, dentre outras. Isso porque além da clorofila, possuem possuem outros pigmentos como a ficoeritrina (avermelhada) e a ficocianina (azulada). Algumas rodófitas são utilzadas como alimento, como por exemplo a nori, utilizada no preparo do sushi. Como exemplo temos também a Porphyra, usada como alimento pelos seres humanos e o Gelidium do qual se extrai uma substância denominada ágar.
Feófitas
Pluricelulares, macroscópicas e geralmente marinhas ,também chamadas de Feofíceas, são conhecidas como algas pardas, pois sua coloração vai do marron-escuro ao verde-amarelado, dependendo da proporção de seus pigmentos. Além da clorofila, apresentam a fucoxantina. São quase que exclusivamente marinhas e os exemplares mais conhecidos são os sargaços (gênero Sargassum). Podem chegar a medir vários metros de comprimento. A reprodução das feófitas e rodófitas ocorre principalmente por alternância de gerações.
Briófitas
Reprodução:
O ciclo de vida das briófitas destaca-se pela alternância de gerações. Isso significa que, durante a vida da planta, ela passa por uma fase de vida diploide (2n) e uma fase haploide (n). Na fase diploide, observa-se um indivíduo produtor de esporos denominado de esporófito; na fase haploide, é possível verificar a presença de um organismo capaz de produzir gametas, ou seja, um gametófito. A fase duradoura é o gametófito e a passageira é o esporófito. O gametófito de um musgo é dotado de rizóides; um caule ou caulóide delicado; folhas ou filóides rudimentares e clorofilados. Já o esporófito, que não é clorofilada, possui uma haste cujo ápice se diferencia numa estrutura denominada cápsula, onde os esporos são produzidos. Em certas épocas, o gametófito produz uma região apical uma pequena bolsa denominada gametângio, que produz gâmetas e representa, portanto, o órgão de reprodução do musgo. O gametângio é de dois tipos:
- Anterídio – gametângio masculino, produtor de gâmetas pequenos, bifalegados e móveis, denominados anterozóides;
- Arquegônio – gametângio feminino, produtor de gâmetas grandes e imóveis, denominados oosferas.
Ao atingir a maturidade sexual, os gametófitos produzem gametângios, sendo produzidos no seu interior os gâmetas. No musgo masculino, os anterozóides podem alcançar o musgo feminino através dos borrifos de chuva; então, “nadam” em direção ao arquegônio. A união entre o anterozóide e a oosfera, que configura a fecundação que ocorre no arquegônio, determina a formação do zigoto (2n). Este desenvolve-se e origina o esporófito (2n), produtor de esporos, que cresce sobre o gametófito feminino (n), obtendo daí o seu alimento. Da constituição do esporófito faz parte, uma haste formando-se na sua extremidade uma cápsula, que abriga os esporângios “urnas” onde se produzem esporos; os esporos formam-se através da meiose e são, então libertados para o ambiente. Em condições adequadas, cada esporo germina, formando uma espécie de “broto” denominado protema. Esse filamento, o protema, “brota” e forma um novo musgo (gametófito), fechando o ciclo.
Pteridófitas
As pteridófitas apresentam mais variedade que as briófitas. Elas são plantas que, em sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. Alguns exemplos desse grupo: samambaias, avencas e xaxins. Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra assexuada. Além disso são vasculares (traqueófitas) , o que significa que a água se desloca por um conjunto especial de vasos ao contrário das briófitas que são avasculares e deslocam a água por difusão simples. A fase duradoura é o esporófito, e a passageira é o gametófito.
Gimnospermas
As gimnospermas são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado.As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas. Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
Reprodução:
Vamos usar o pinheiro-do-paraná
como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta
os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem
estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos
de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta. O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen.
O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior
de um óvulo maduro surge um grande esporo. Quando um estróbilo masculino
se abre e libera
grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente
e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão
de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se
origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico
cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático. No
interior do óvulo, o grande esporo que ele
abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o
gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático
fecunda a oosfera, formando o zigoto. Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os
pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na
natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
Polinização:A polinização é o transporte de grãos de pólen (micrósporos) desde a antera até o estigma. As flores polinizadas pelo vento não tem normalmente pétalas coloridas, nem perfume e não produzem néctar. Elas também produzem grande quantidade de polén leve, o que facilita o transporte pelo vento. As flores polinizadas pelos insetos tem características inversas as das flores polinizadas pelo vento, por isso possuem pétalas coloridas, perfume e produzem néctar. O grão de pólen é a estrutura que abriga o gametófito masculino que produzirá o gameta masculino (núcleo espermático).
Endosperma triplóide:
O tubo polínico, apresenta dois núcleos espermáticos, sendo que um deles fecunda a oosfera, formando o embrião 2n e o outro fecunda os núcleos polares formando o endosperma triplóide que serve para nutrir o embrião.
Reprodução:
O gametófito masculino é o tubo polínico e o gametófito feminino é o saco embrionário. Os gametas produzidos são respectivamente núcleo espermático e oosfera. O pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
O tubo polínico, apresenta dois núcleos espermáticos, sendo que um deles fecunda a oosfera, formando o embrião 2n e o outro fecunda os núcleos polares formando o endosperma triplóide que serve para nutrir o embrião.
Reprodução:
O gametófito masculino é o tubo polínico e o gametófito feminino é o saco embrionário. Os gametas produzidos são respectivamente núcleo espermático e oosfera. O pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
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